História

On 17 agosto 2006 / By Cleo Freitas PPG / Reply


Fundação: 08/04/1920
Locativo: Coroataense

Mapa:
04º07'48" S, 44º07'26" O
Coroatá está localizado no Estado do Maranhão, distância 260 da Capital São Luis; limita-se ao norte com Pirapemas, ao sul com Codó, a leste com Timbiras, e ao oeste com Peritoró, Alto Alegre e São Mateus, situa-se às margens direita do Rio Itapecuru. Sua topografia é predominantemente plana . Sua população total é de 59.877 habitantes (IBGE 2005). Cerca de 43.000 vivem na área urbana do município. A cidade de Coroatá originou-se de “depósitos” ou “paiós” (espécie de posto) de fazendeiros e de visitantes de outras regiões, notadamente do Mearim. Os primeiros habitantes de Coroatá foram os portugueses, juntaram-se mais tarde habitantes das zonas vizinhas. Localizaram-se no Igarapé Grande onde as casas eram de palha e havia também um cemitério de pedras. Parte do seu território foi desmembrado dos municípios Caxias e Itapecuru-Mirim.
O primeiro nome de nossa cidade foi Coroatá Grande devido a uma grande quantidade de piteira ou agave (erva agavácea, cujas folhas grossas e longas fornecem boa fibra, de origem mexicana), existente no local, a qual os índios conheciam-na como Croatá Açu.
Mais tarde os habitantes passaram a construir suas casas à margem esquerda do Rio Itapecuru, onde se encontra a atual sede do governo municipal.
Durante 77 anos Coroatá foi uma vila e sobreviveu da pesca e da extração do coco. Somente em abril de 1920 foi elevada a categoria de cidade durante o governo de Urbano Santos Araújo, pela lei estadual n° 924 e passou a ser administrada por José Jansen Pereira. Neste tempo a cidade era enorme, pois alguns distritos faziam parte deste município, como Alto Alegre, Pirapemas e Peritoró.
Com o progresso do povoado, chegaram novos imigrantes destacando-se os sírio-libaneses que, desenvolvendo o comércio, contribuíram na independência da localidade, assim houve a expansão do comércio como usina de beneficiamento de arroz e cerâmica que permanece até os dias atuais. Neste período foram criadas em algumas indústrias, como de óleo vegetal, beneficiamento de arroz e cerâmica, que infelizmente desapareceram.
Atualmente grande parte da sua população vive na zona rural e a economia do município tem como base, ainda, a agricultura extensiva de sobrevivência, cultura do arroz, milho e feijão; pequeno comércio, emprego da rede federal, estadual e municipal e aposentadoria.
Coroatá enfrenta problemas sociais: violência, uso de drogas lícitas e ilícitas, descaso com a educação e saúde e a pobreza, ocasionada pela falta de perspectiva em relação emprego e moradia decente e salários incompatíveis à mão-de-obra.

Bandeira da cidade
Em 07 de setembro de 1988, em sessão da Câmara Municipal, no governo de Luiz Montenegro Tavares, foi lançada a bandeira oficial da cidade, instituídos sob a lei n° 075/88 de 05 de Setembro de 1988. Coma as cores: verde, simbolizando a mata característica indelével do município; branco, a Paz tão almejada por toda a humanidade; o azul o céu divino que nos protege; e por fim uma estrela representado a cidade e toda a magnitude almejada pela população.

Brasão
O brasão de Coroatá contém as seguintes figuras simbólicas:
· Coroatá-Açu, planta muito comum quando a fundação do município e que dera origem ao seu nome;
· Cachos de arroz, a riqueza agrícola do município;
· Livro aberto e pena, para representar a cultura e a educação que este povo merece;
· Planta Babaçu, fonte natural de riqueza;
· E por último um cálice com serpente em honra a saúde da população.

Localização
Os municípios que fazem fronteiras com Coroatá são:
· Ao norte Pirapemas;
· Ao leste Timbiras e Vargem Grande;
· Ao sul Peritoró e Codó;
· Ao oeste Alto alegre e São Mateus.

Relevo
· Composto por rochas sedimentares e superfície aplainada e ondulada, e também apresenta altitude que alcançam até 100m de altura.
· O maior orgulho do povo do município é ter a cidade banhada pelo Rio Itapecuru.

Fauna e Flora
A formação vegetal da cidade, assim como da maior parte do Estado são de dois tipos de florestas a Estacional Perenifólia e Estacional Semidecídua, ambas com muito babaçu, que é a principal fonte de extrativismo vegetal. Mas, contém ainda as lavouras.
A vegetação típica é constituída, ainda, por plantas como unha de gato, macaúba, tucum, aroeira, jatobá, ingá, fava dantas, etc. Por entre essas árvores muitas vezes frondosas correm onça, cutia, paca, tatu, mambira, foboca, gato maracajá, peba porco do mato e veado. Sob as árvores voam e cantam os bem-te-vis, andorinha, Martim-pescadores, gaviões e rolinhas.